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Qual é a sua análise sobre a partida e a relevância dessa vitória convincente?

"A importância está nos três pontos que conquistámos. Eu estava seguro de que a equipe iria responder assim. Foi uma exibição sólida, tanto nos momentos defensivos, com uma dinâmica que me agradou muito, quanto nos ofensivos, com várias oportunidades criadas e nenhum golo sofrido. Foi uma atuação muito positiva. Agora, temos que continuar a trabalhar, pois em três ou quatro dias temos um desafio importante na quarta-feira, e queremos vencer porque faz parte dos nossos objetivos."

Sobre os dois atacantes, esta nova função do Akturkoglu é algo que veremos mais vezes? E Pavlidis, pareceu ansioso, foi pego quatro vezes em fora de jogo.

"Não senti que ele estivesse ansioso. Na primeira parte, posicionou-se muito bem, e já vi os lances. Existem movimentos do avançado que são cruciais, como o envolvimento dele no segundo golo. São dinâmicas que precisamos ajustar, especialmente contra equipes que jogam com uma linha de cinco e três centrais fortes, que mudam de posição durante o jogo. Mais uma vez, os jogadores que entraram do banco deram energia, solidificaram a exibição e ainda conseguimos marcar mais dois golos, o que nos deixa muito satisfeitos."

Vimos a equipe com algumas mudanças táticas. Kokçu, por exemplo, mencionou na época passada que se sentia preso a uma função mais defensiva. Houve alguma conversa especial com ele antes do jogo? Vai continuar a atuar como um '10'?

"Entendo a pergunta, mas não estou focado no que aconteceu na última temporada. A nossa abordagem depende da estratégia, e acredito que os jogadores têm capacidade para cumprir o que pedimos, tanto coletivamente quanto individualmente. Para esta partida, decidimos abdicar de um médio mais combativo e jogamos com dois médios. Tanto o Fredrik [Aursnes] quanto o Kokçu compreenderam bem os momentos defensivos e souberam ser o sexto homem para desequilibrar ofensivamente. O Fredrik foi várias vezes à direita para cruzar, enquanto o Kokçu atuou mais à esquerda. O que importa é a dinâmica da equipa, não conversas individuais ou preocupações se os jogadores estão ou não satisfeitos. O importante é que estejam confortáveis e entendam o que fazer."

Os adeptos clamam por oportunidades para Amdouni no ataque, assim como para Arthur Cabral, diante da falta de golos de Pavlidis.

"Todos os jogadores têm mostrado que merecem oportunidades. Temos um plantel extenso. Este é apenas o meu sétimo jogo, e os atletas que entram do banco têm contribuído muito. Analisamos o rendimento e o que é melhor para a equipa. Hoje, por exemplo, o Tino [Florentino] não jogou. Isso significa que perdeu o lugar? Não. Apenas entendemos que poderíamos atuar sem ele. Voltamos a utilizar Pavlidis porque era o avançado certo para este tipo de movimentos. Estamos satisfeitos com o Arthur e com o Zeki [Amdouni], que é versátil e pode jogar em várias posições ofensivas. A jogar de três em três dias, ninguém tem um lugar garantido ou em risco. O que importa é que todos saibam o que fazer quando forem chamados."

O que torna o Akturkoglu um jogador especial?

"Primeiramente, é importante valorizar o trabalho coletivo, porque a equipa tem sabido interpretar bem os movimentos dele. O golo de cabeça que marcou, por exemplo, foi similar a outro que já fez. Para isso, é necessário que alguém o sirva corretamente. Ser treinador do Benfica significa ter à disposição jogadores talentosos como ele e muitos outros. É fundamental valorizar o coletivo. Embora Akturkoglu tenha sido crucial pelos golos que tem feito, sinto que a equipa ainda tem margem para evoluir."

Schjelderup fez o seu primeiro golo pelo clube. Qual é a importância disso para um jogador tão promissor, que está até nomeado para o Golden Boy, mas tem tido poucos minutos?

"Celebramos a vitória como equipa. Claro que pequenas conquistas individuais, especialmente dos jovens, são relevantes, mas o que realmente importa é que ele sinta a nossa confiança e continue a trabalhar. É um jogador jovem com grande talento, assim como muitos outros no nosso plantel. O fundamental é que ele continue a corresponder às expectativas e evolua com o tempo."